31 – Mario Dias Caldeira Filho

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Mario Dias Caldeira Filho

Mario Dias Caldeira Filho

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  • Mario nasceu em Santos, em 1963, e foi batizado por Frei Cosme.


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Família

  • A família morava no Morro da Penha e sempre frequentou a Igreja de Santo Antônio do Valongo.
  • O avô, Felipe Dias Caldeira, era membro da Ordem Terceira e também confrade de São Vicente de Paulo. Sobre a avó, Mario explicita a deferência especial que ela tratava Frei Cosme:

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Muitas vezes o frei passava em nossa casa para tomar um café e minha avó sempre tinha uma soda limonada e algumas guloseimas reservadas para ele.

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  • Já a respeito dos pais, Mario enfatiza que o casamento foi celebrado por Frei Cosme.

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Coroinha

  • Corriam os anos 1970, quando o menino Mario começou a ajudar os freis do Valongo como coroinha. Para Frei Cosme, um período duplamente triste em que constatava como seus queridos coroinhas e a própria saúde se esvaiam, em ritmo progressivo. E Mario comenta:

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Ouso dizer que posso ter sido o último coroinha de Frei Cosme, pois naquela época, quem ajudava nas missas era eu, o Sr. José Ribeiro e o Sr. Valdir, ambos falecidos. Eles eram sacristãos da Ordem Terceira e membros da mesma. O Oswaldo da Cruz (Amigo n.º 6) também era nosso contemporâneo.

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  • Ao lembrar das missas de terça-feira, Mario nos conta:

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Frei Cosme me pedia para debulhar o pão de Santo Antônio que vinha da padaria Chinezinha. Enquanto isso o frei ia até a cozinha e me trazia um copo duplo de chocolate bem quente, que eu devorava junto com alguns dos pãezinhos.

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  • É no entanto, de sua fase crepuscular como coroinha, coincidindo com o declínio definitivo da saúde de Frei Cosme, que Mario relata a parte mais dramática do depoimento.

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LEIA MAIS EM:
“O Coroinha Concelebrante”

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  • Ainda sobre Frei Cosme, a seguir, mais alguns trechos do depoimento feito por Mario:

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Entre as muitas posturas que me impressionavam no frei, destaco as visitas e bênçãos que distribuía nas casas dos morros.

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Lembro que quando ia levar a comunhão para algum enfermo, ele tinha seu próprio cálice. Era menor, um pouco mais bojudo que os convencionais e cravejado de pedras semipreciosas.

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Frei Cosme continuava a andar sempre de batina, em uma época em que ninguém mais andava.

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Recordo que na missa de sétimo dia de Frei Cosme, na homília, Frei Armindo relatou os anos de dedicação ao Valongo, por parte do confrade falecido, comentando que sua única diversão era ouvir o rádio de que dispunha no quarto…

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Seminarista

  • Em 1979, ano seguinte ao falecimento de Frei Cosme, o jovem Mario foi para o Seminário Santo Antônio, em Agudos/SP.
  • O frei recém falecido havia tido bastante influência nessa decisão, mais foi Frei Armindo de Oliveira, vigário do Valongo, na época, que deu o empurrão decisivo.
  • Essa passagem por Agudos, no entanto, foi curta. De apenas um ano, mas suficiente para sedimentar o franciscanismo já instalado no coração do ex-seminarista.
  • A respeito do período pós-seminário, Mario resume:

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Já na fase adulta, fui trabalhar como estivador (hoje aposentado), no porto de Santos e casei com a Nilda. Não temos filhos.

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Franciscanismo

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Existem Ex-Seminaristas, mas não Ex-Franciscanos, pois Franciscanos seremos para sempre.

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De Amigo Para Amigo

 

Oswaldo da Cruz

Oswaldo da Cruz

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Amigo Marinho,
Deus nos colocou lado a lado várias vezes e sempre pudemos aprender muito com essa convivência.

 

É uma alegria recebê-lo, também aqui, neste grupo que luta pela preservação da memória e feitos do nosso querido Frei Cosme.

 

Seja bem-vindo.

 

Paz e Bem!

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