24 – Alfredo Fernandes Nunes Filho (Alfredinho)

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NOME

Alfredo Fernandes Nunes Filho (Alfredinho)

  • Nasceu na cidade de Santos, em 1946.
  • A família morava a poucas quadras da Igreja de Santo Antônio do Valongo, e isto facilitou para que, desde muito cedo, o Alfredinho conhecesse e convivesse com Frei Cosme. A mãe, Dona Hortência, católica fervorosa, era a grande incentivadora desses estimulantes contatos para o garoto. Aos 7 anos ele perdeu o pai e este fato fez com que o frade do Valongo se constituísse em um dos sustentáculos espirituais e materiais mais importantes, para a mãe, agora viúva, com dois filhos pequenos para criar. O irmão era quatro anos mais velho.

  • Nessas circunstâncias, o pequenino Alfredinho, passou por todas as etapas de evolução, típicas do acompanhamento e ensinamentos proporcionados por Frei Cosme: com ele estudou o catecismo, fez a Primeira Comunhão, Crisma e o ajudou como Coroinha assíduo, até os 11 anos. Também chegou a ser sondado pelo frei, para ingressar no Seminário, mas a tentativa não vingou.
  • Já adolescente, Alfredo entrou para a Congregação Mariana do Valongo, iniciando como aspirante.
  • Da época de Congregado ele relembra, entre risos, de uma peça de teatro muito divertida, organizada pelo José Auro da Cruz (Amigo n.º 21). O papel desempenhado pelo Alfredo era o de um padre negro. Por seu lado, o próprio José Auro confirma a graça da encenação, acrescentando que o Alfredo já havia atuado como negro em outra representação. Era portanto um especialista em tal tipo de personagem, mas o que os fazia rir de verdade era o efeito um tanto espalhafatoso da precária maquiagem feita com carvão comum, usado em churrascos, sobre a pele do mais branquelo ator do elenco.

1965: Grupo de Congregados do Valongo em passeio pela orla de Santos. Alfredo é o 2.º da direita para a esquerda. A seu lado, de óculos escuros, German (Amigo n.º 3).

1965: Grupo de Congregados do Valongo em passeio pela orla de Santos.
Alfredo é o 2.º da direita para a esquerda.
A seu lado, de óculos escuros, German (Amigo n.º 3).

  • Na segunda metade dos anos 1960, Alfredo começou a trabalhar e, na continuação, a namorar uma garota do bairro do Macuco, que mais tarde se tornaria sua esposa. A partir daí as relações com o Valongo e seus antigos amigos foram rareando.
  • Em 1973, casou com a Amélia (na Igreja do Embaré), indo em seguida trabalhar no município de São Bernardo do Campo. Nessa cidade, o jovem casal fincou raízes, teve dois filhos e aí vive junto, até hoje.
Comentários
  1. Luzia Rita Cruz 19 de setembro de 2016 17:21 Responder

    Grande amigo.

  2. Suely Ribella 28 de outubro de 2014 02:52 Responder

    (Risos) Tempo bom aquele! Eu fazia o papel da mãe do padre negro, lembram? Foram peças, passeios, bailinhos… Boas lembranças…
    Saudade de todos… abraços!

  3. José Auro 12 de setembro de 2014 11:46 Responder

    Também não iria reconhece-lo .Lembra quando você teve que ser pintado de preto para fazer o papel de “Perdoo-te Meu Irmão!Lembra?Abraços!

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