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Biografia

Publicado por Amigos de Frei Cosme Em 26 de dezembro de 2011 @ 10:36 Em | Nenhum Comentário

FREI COSME BALLMES, OFM

(Preâmbulo Biográfico)

 

Vocação Missionária na Alemanha (Até 21 Anos)

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Nasceu em Emmerich, província de Westfalia, Alemanha, em 6 de julho de 1906, sendo batizado com o nome de Alois Ballmes Cosmas. Seu pai Georg Ballmes era de origem espanhola, enquanto sua mãe, Josephine de Longeville, tinha ascendência francesa.

Fez os estudos básicos, dentro dos rigorosos padrões educacionais alemães: 4 anos de curso primário, 2 de pré-ginásio e mais 7 anos de ginásio.

Bem jovem ainda, chegou a trabalhar durante 2 anos no comércio e também numa serraria.

Em país de maioria protestante teve o privilégio de crescer no meio de família piedosa, numa das poucas províncias de maioria católica.

Foi nesse ambiente favorável (teve uma irmã freira) que sua vocação missionária foi despertando, até decidir-se a ir, em 1928 para o seminário franciscano de Garnstock, na Bélgica, celeiro de inúmeros frades com relevantes folhas de serviços prestados no Brasil.

Neste ponto é importante situar os acontecimentos que envolveram o seminarista Alois, durante as duas décadas desde o nascimento, até aquele momento de sua vida, na vizinha Bélgica.

Ressaltem-se dois: um com razões de ordem secular e outro de contingências determinantemente religiosas.

No campo leigo sua infância acompanha uma Alemanha do auge do desenvolvimento material, mas em meio a grandes crises políticas internacionais que culminariam na I Grande Guerra (1914-1918), com o país lutando praticamente sozinho contra o resto do mundo.

A adolescência o alcança, quando a população masculina, entre 17 e 60 anos, é colocada sob a autoridade direta do Ministério da Guerra. Nessa época os preços eram controlados, os alimentos racionados, com o país todo sendo preparado para enfrentar as agruras da derrota e também dos distúrbios internos que viriam logo depois.

Os vencedores do Grande Conflito de 1914-1918 impuseram severas limitações militares à Alemanha, junto com pesadas reparações de guerra. A conjuntura do país ficava cada vez mais difícil. A moeda se desvalorizava, os comunistas provocavam agitações e as facções de direita por sua vez radicalizavam. Começaram também a ocorrer assassinatos políticos.

Em 1922 a situação se agravou. A inflação atingia níveis dramáticos: 1 dólar norte-americano equivalia a 4 bilhões de marcos. Por baixo da fina camada civilizatória da República de Weimar existia o nacionalismo retrógrado da superioridade racial germânica que levaria ao nazismo. Em 1923, já como chefe do pequeno Partido Nacional-Socialista, Hitler tinha tentado o malogrado “Putsch” de Munique.

Um outro fenômeno igualmente importante nessa década difícil de reconstrução de pós-guerra foi a enorme corrente migratória de alemães para várias partes do mundo. Somente para o Brasil, principalmente em direção aos estados do sul, vieram mais de 75.000 emigrantes nesse período.

A juventude e a entrada de Alois Ballmes na vida adulta, acompanharam a reconstrução da Alemanha no pós-guerra, que durou até 1929.

No que diz respeito às circunstâncias religiosas que se desdobraram à sua volta, até o ingresso no seminário belga, destacam-se os movimentos ocorridos na Província da Imaculada Conceição, no Brasil, liderados pelos franciscanos da Saxônia, na Alemanha.

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Resumindo: a citada Província franciscana no Brasil, abrange os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em 1901 a autonomia da Província foi restaurada depois de quase ficar sem frades com a ajuda dos franciscanos da Saxônia. Ao longo das décadas seguintes, vieram centenas de religiosos e seminaristas teutônicos. Entre a turma que desembarcou no Brasil em 26 de abril de 1929 encontrava-se o seminarista Alois Ballmes Cosmas, com seu sonho e firme vocação de se tornar missionário no novo país de adoção.

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Estudos de Formação no Brasil (21 / 31 Anos)

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Logo após sua chegada ao Brasil, Alois Ballmes foi para o Seminário de Rio Negro, no Paraná e na sequência para Rodeio em Santa Catarina, onde fez Noviciado com a vestição religiosa acontecendo em 19 de dezembro de 1931.

Continuou em Rodeio durante os anos de 1932 e 1933, fazendo a Profissão Simples com os votos de Pobreza, Obediência e Castidade.

Em 1934 é enviado para Curitiba, no Paraná onde realiza estudos de Teologia e Filosofia. No final do ano seguinte faz sua Profissão Solene.

Vai então para Petrópolis, no Rio de Janeiro, em 1936, complementando os estudos de Teologia.

Finalmente, ainda em Petrópolis, ordenou-se sacerdote, em 29 de novembro de 1937, com os ansiados votos perpétuos na Ordem Franciscana. Nessa oportunidade extravasou sua enorme emoção e solidez vocacional ao afirmar: “Agora, ninguém mais pode me tirar da Ordem.

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Aprendizados Práticos nas Paróquias (31 / 42 Anos)

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Frei Cosme Ballmes começou exercendo seu ministério sacerdotal, por curtos períodos de até dois anos, em várias cidades: Petrópolis – RJ, em atividades de evangelização, Ituporanga – SC, Mirassol – SP, São João do Meriti – RJ e Duque de Caxias – RJ, como coadjutor.

Ainda nessa fase de começo, entre 1941-1943 travou os primeiros contatos com o convento de Santo Antônio do Valongo, em Santos, alternando suas atividades com as comunidades do Pari e Vila Clementino, na capital do estado de São Paulo.

Em janeiro de 1949, Frei Cosme recebeu sua derradeira designação, como coadjutor, novamente para Santos. Só que desta vez para construir, por décadas a fio, memorável obra de apostolado, na sua amada Baixada Santista.

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Obras do Anjo Bom do Valongo (42 / 71 Anos)

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O belo santuário barroco de Santo Antônio do Valongo, em Santos – SP, acumula em seus quase quatro séculos de existência, memoráveis histórias protagonizadas por muitos dos frades franciscanos que a ele dedicaram seu trabalho e sua vida.

Frei Cosme Ballmes foi um deles. Um dos mais admiráveis e representativos.

Numa espécie de apresentação, Frei Armindo Ferreira de Oliveira, OFM, seu colega desde o início, no Seminário de Rio Negro e que, coincidentemente também conviveu com ele, como vigário, nos últimos anos no Valongo, assim descreve o confrade: Em Frei Cosme, notava-se um traço latino de bondade, até mesmo na fisionomia e em suas atitudes espontâneas. De corpo avantajado, passos solenes, hábito sempre limpo e bem passado, olhar bondoso e sorridente, cativava a todos, de modo particular as crianças.

Seus contemporâneos ressaltam, em quase unanimidade, aquelas que seriam suas diferenciadas virtudes pessoais: Humildade, Mansidão, Paciência e Bondade.

Ainda segundo Frei Armindo e também depoimentos de antigos coroinhas, ex-seminaristas e amigos diversos, o abundante e fértil apostolado de Frei Cosme, poderia resumir-se, em princípio, nas seguintes grandes frentes:

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» Crianças / Catecismo / Primeira Eucaristia / Sessões de Cinema
Desde o início dos anos 1950, entre as prioridades de Frei Cosme estava o catecismo e a preparação das crianças para a primeira Eucaristia. Fazia isto nas escolas e na Matriz. Para atrair os pequeninos para a Igreja dava santinhos, fazia matinês concorridas de filmes e desenhos animados, chegando, às vezes, a distribuir algumas moedas. Antes, porém, todos tinham que frequentar a aula de catecismo.

» Coroinhas
No começo eram tantos que, literalmente chegaram a bater cabeça durante as cerimônias. Na sua espécie de escolinha, Frei Cosme chegou a ter mais de vinte, de uma só vez.
Treinava-os, em detalhes, na batida do gongo, nas sinetas, na forma de segurar o turíbulo e incensar, para que tudo saísse com precisão durante as cerimônias litúrgicas. Ao lado desse rigor de professor exigente, no entanto, tratava-os com dedicação levando muitas vezes o cafezinho da manhã, aos que ajudavam a missa.

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» Jovens Enviados ao Seminário / Vocações
Quando Frei Cosme veio, para ficar de vez no Valongo, uma de suas missões prioritárias era garimpar e estimular vocações sacerdotais. Como em outras incumbências, também essa ele fez de maneira incansável, orientando muitos jovens a ingressarem nos seminários franciscanos de Guaratinguetá e Agudos, no estado de São Paulo.
Para atraí-los animava-os, visitando suas famílias amiúde e, de vez em quando, por ocasião das férias escolares lotava um ônibus para levá-los até o Seminário de Frei Galvão, em Guaratinguetá. Lá, durante alguns dias, os adolescentes viviam a atmosfera de algumas atividades religiosas, mas acima de tudo as diversões que todo rapaz saudável adora: bons mergulhos na piscina e disputados jogos de futebol, intercalados por tranquilas pescarias no Rio Paraíba que passava bem pertinho.
Ainda assim, apesar de toda essa dedicação e zelo, Frei Cosme não conseguiu que nenhum de seus muitos filhos espirituais chegasse a ser ordenado. A maioria contudo seguiu mantendo com ele fortes laços de amizade, lembrando até hoje, com saudade, seus conselhos e advertências.

» Idosos
No Valongo, Frei Cosme sempre foi o celebrante preferencial de batizados e casamentos, enquanto a saúde lhe permitiu. Livros e certidões atestam isso. Foram milhares.
De forma especial, porém, era procurado pelos idosos, os mais assíduos em busca das palavras simples e sinceras do frade.
Seus dias de plantão, geralmente às terças-feiras, comprovam isso pelos significativos grupos de seguidores, esperando a vez para reconfortantes conversas, palavras de consolo, orientação ou estímulo.

» Visitas Casa Por Casa / Subidas Aos Morros
Muitos paroquianos buscavam o anjo bom do Valongo, mas ele também retribuía, indo ao seu encontro. Preferencialmente entre os que mais precisavam, os humildes, seus amigos dos morros santistas, em maior número no Morro de São Bento.
Dia após dia, ano após ano, apesar da martirizante asma crônica que periodicamente chegava em crises, às vezes sérias, lá ia o corpulento frei alemão, arfante, subindo as íngremes escadarias, benzendo casa por casa e entronizando o Sagrado Coração de Jesus.
Nessa rotina, o que mais impressionava as pessoas, mesmo as que a ele não se achegavam, era a regularidade carinhosa, interminável, que nunca esmorecia, mesmo com o passar dos anos.

» Legião de Maria
Em 1959 fundou a Legião de Maria, movimento católico que proliferou com grande repercussão, na época. Era um dos seus xodós e instrumento potencializador do intenso e abrangente apostolado nos morros.
A preocupação com o andamento dos trabalhos era tanta que, mesmo durante as viagens para rever os parentes na Alemanha, sempre perguntava, comentava ou sugeria algo ao grupo de legionários mais próximos, através de cartões postais ou das sempre sucintas cartinhas, como era de seu estilo.

» Hospitais / Cadeias / Velórios / Enterros
As enormes quantidades de amigos, cultivados com afeto ao longo dos anos, cada vez mais lhe encurtavam o pouco tempo dedicado a alguns antigos hobbies como gravar / escutar música clássica / sacra e também fotografar. Isto na mesma proporção com que a cada dia lhe apareciam compromissos inadiáveis, sempre difíceis de administrar quando se sobrepunham.
Era chamado para encomendações e enterros, tanto nas casas como nos velórios. Ali consolava amigos e familiares.
Nos hospitais dispensava sua reza e conforto. E também não era incomum lhe pedirem para ir à velha Cadeia da Praça dos Andradas para escutar ou interceder por algum detento. Na sequência pedia para algum dos Legionários de Maria fazer o seguimento. Mas, geralmente, lá ia ele, novamente, sempre…

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A Última Estação da Via Sacra

Neste derradeiro bloco biográfico, devido ao exigido alto grau de intimidade, a narrativa passa, outra vez, para Frei Armindo, sempre ao lado de Frei Cosme, em seus últimos anos de sofrimento agudo. O relato resumido registra:

Iniciado o ano de 1976, Frei Cosme começou a sentir problemas na garganta e dores nas espáduas que ele julgava tratar-se de reumatismo. Comprou uma bicicleta para exercícios, mas não adiantou; foi a um massagista, sem resultado. O mal continuava. Procurou tratamento ortopédico no Hospital São Lucas e nada.

Um grande amigo de Frei Cosme foi o Sr. Ariovaldo de Campos, oficial de justiça do Fórum e muito relacionado em Santos. Esse amigo estava sempre pronto a levá-lo de carro, ao médico, a passeio, para fazer compras ou ministrar sacramentos. Ele levou Frei Cosme a um especialista da garganta que ordenou a imediata internação no Hospital Ana Costa, onde em março foi retirado um tumor benigno no braço esquerdo e localizado um tumor muito desenvolvido, no pescoço, que já não podia ser extraído. Ao receber alta do hospital fez aplicações de cobalto e novos exames.

Em meio a essa verdadeira via sacra, não se ouvia uma queixa de Frei Cosme, mesmo após longas esperas pelos médicos que muitas vezes não apareciam. Naturalmente ele já sabia que o tumor não tinha cura.

Finalmente, um especialista da Santa Casa de Santos, para onde foi encaminhado o caso, julgou, depois de nova biópsia, que era necessária a extração do tumor no pescoço. Foi realizada a cirurgia. O tumor era do tamanho de um ovo de avestruz, no centro do qual já se iniciava o câncer.

Houve alguma melhora e, no início de 1977, mesmo estando quase sem voz, Frei Cosme já podia celebrar para o povo, fazer batizados e casamentos.

Pela metade do ano, porém, sua voz voltou a piorar e enfraquecer. Deixou de celebrar. Daí para frente, repetição da via sacra, de consulta em consulta, de médico em médico. Já não podia alimentar-se como anteriormente; era quase só leite gelado. O tumor havia voltado, mais virulento. Dores no braço e no pescoço. Era o câncer tomando conta.

Frei Cosme passou um mês de cama no convento. Em janeiro de 1978 ainda tinha esperanças de rever parentes na Alemanha. No começo de março foi hospitalizado, na Santa Casa, com perspectivas de sair dentro de uma semana, com a dor bloqueada. Em vão. O mal foi se agravando. Desta vez, ao contrário da internação em que foi para a cirurgia na condição de indigente, as Irmãs de Caridade da Santa Casa, coordenadas por Irmã Glória, muito amiga do frade, bem como diversas pessoas religiosas, deram-lhe toda a assistência. Os médicos fizeram o que puderam.

No dia primeiro de maio, Frei Armindo, chamado às pressas, foi ao Hospital acompanhado de Frei Clementino. Os dois não puderam entender mais nada do que Frei Cosme tentava balbuciar. Parecia pedir os santos óleos. Imediatamente o Vigário do Valongo lhe deu o sacramento dos enfermos. Alguns dias antes ele já havia recebido todos os sacramentos. Comungava todos os dias. Os padres camilianos e os ministros da saúde estavam todos os dias ao lado de Frei Cosme.

Devido ao estado de agonia do confrade, Frei Armindo voltou ao Hospital durante a tarde do mesmo dia. Frei Cosme já estava na UTI. Nenhuma visita podia entrar, mas havia assistência constante das enfermeiras.

Assim foi até o dia 7 de maio.

Por volta das 15:00 horas desse dia, Frei Armindo foi novamente à Santa Casa e teve dificuldades de entrar, por causa das proibições feitas pelos médicos. Insistiu, apelou e o deixaram entrar na UTI. Frei Cosme estava em estado de coma, respirando por aparelhos. Frei Armindo lhe deu a absolvição.

Logo que chegou de volta ao Convento de Santo Antônio do Valongo já o aguardava a notícia da morte de Frei Cosme, falecido às 15:30 horas desse 7 de maio.

Pelas 19:30 horas de domingo, começou o velório na Capela da Ordem Franciscana Secular, durante toda a noite.

No dia 8 houve missa de exéquias, concelebrada, presidida pelo Bispo Diocesano, o Ministro Provincial, o Vigário Geral, diversos confrades de São Paulo e padres diocesanos.

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O enterro, que teve grande acompanhamento, assim foi noticiado pelo jornal “Cidade de Santos”, em sua edição de 09/05/1978:

Cerca de 1000 pessoas compareceram à missa de corpo presente, em memória de Frei Cosme Ballmes, realizada ontem pelo Bispo Diocesano Dom David Picão, pelo Padre Provincial dos Franciscanos, Antônio Alexandre Nader e mais vinte freis franciscanos da Igreja de Santo Antônio do Valongo. Frei Ballmes, de 71 anos, era muito querido, principalmente pelas crianças, que segundo depoimento de fiéis, eram motivo de preocupação especial.

À saída da missa, a fisionomia das pessoas era bastante carregada e muitos choravam. Padres, freiras, freis, membros da Ordem Terceira de São Francisco, todos comentavam que a morte do frei, ocorrida domingo último, foi uma grande perda. Segundo os fiéis, o frei já estava doente há bastante tempo.

Após a missa, as pessoas acompanharam o carro que transportou o corpo ao cemitério do Paquetá, onde foi realizado o enterro às 15:00 horas. A saída do corpo foi assistida por diversas pessoas que não assistiram à missa, permaneciam na janela dos edifícios vizinhos, sendo o da Estação Ferroviária, um dos mais “cheios”.

Antes de ter início a missa, os fiéis chegavam perto do corpo para ver pela última vez Frei Ballmes, alguns chegavam a beijá-lo, outros limitavam-se apenas a olhá-lo. Muitos permaneceram ao redor do corpo, mesmo depois do início da missa que foi celebrada com cânticos sacros. As leituras versavam sobre a velhice, foi lido um trecho do evangelho segundo São João, sobre a ressurreição.

Frei Ballmes chegou a Santos no início da II Guerra Mundial e foram de lá para cá, muitos anos de trabalho. Segundo Dom David, quando foram realizadas visitas nos morros todos perguntavam pelo frei falecido no domingo. O Bispo considerou importante em seu sermão o fato dos simples e humildes reconhecerem o valor do padre.

Outro assunto abordado foi a vocação sacerdotal, que segundo o Bispo nasce no seio da família. A colocação tem em vista o fato de terem falecido em um semana dois padres da Diocese. Outro assunto foi a homenagem a Frei Ballmes, sendo feita a seguinte afirmação por Dom David: “Se alguma homenagem devemos prestar, deve ser a renovada disposição de uma fidelidade maior ao Senhor.”

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Por iniciativa do casal Carlos Alberto Moreira Pinheiro e Juraci Pinheiro, em 8 de junho de 2003, durante concorrida Missa Solene, os restos mortais de Frei Cosme Ballmes, foram transladados do jazigo da Ordem Franciscana Secular, no cemitério do Paquetá, para o altar lateral de São Benedito, no Santuário de Santo Antônio do Valongo.

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Frei Cosme Ballmes, OFM

Frei Cosme Ballmes, OFM

06/07/1906          07/05/1978

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Fontes de Consulta

1)   Arquivo Histórico Franciscano – São Paulo/SP – Comunicações: Maio/1978.
2)   Livro: “Vida Franciscana”: Outubro/1982.
3)   Jornal: “Cidade de Santos”: Terça-feira, 09/05/1978.
4)   Livro: “O Convento de Santo Antônio do Valongo” – Frei Basílio Röwer, OFM – Edição: 1955.
5)   Enciclopédia Mirador Internacional – Edição: 1983.
6)   Atlas National Geographic – Edição: 2008.
7)   Acervo: Amigos de Frei Cosme.


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